<i>FMAC</i>

Em Esposende, a têxtil FMAC, do grupo Quinta & Costa, decidiu enviar cartas de despedimento a trabalhadores em férias, um processo que o PCP e o Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes condenaram e consideraram ilegal e que levou muitos dos operários a concentrarem-se, dia 26 de Agosto, frente à fábrica. Neste dia, um dirigente da Organização Regional de Braga do PCP deu o alerta. António Esperança, citado pela agência Lusa, apontou a falta de respeito pelos prazos legais e salientou a preocupação dos trabalhadores quanto a um próximo encerramento da empresa. A intenção de despedimento abrangerá cerca de dois terços, dos mais de 150 funcionários da FMAC. Para o PCP, «este é mais um rude golpe numa importante empresa do distrito e desmente as perspectivas optimistas do Governo», fazendo lembrar «um ciclo que em anos anteriores se verificou, com dezenas de empresas que não reabrem após as férias, deixando um rasto de desemprego e dívidas aos trabalhadores».

Confirmando o incumprimento dos prazos e a retardada data que figura nas cartas da empresa, um dirigente do Sindicato Têxtil chamou a atenção para o facto de estarem em dívida os salários de Julho e de, com cartas recebidas dia 25 mas datadas de 5 de Agosto, ter igualmente que ser garantido pela empresa o pagamento deste intervalo, já que para a Segurança Social pagar o subsídio de desemprego valerá a data inscrita.



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